Imprensa Alargamento da UE avança com consenso alargado

Notícias | 16-12-2023 in O Novo Semanário

Mesmo com as críticas da Hungria, o Conselho Europeu aprovou o início das negociações formais para a adesão da Ucrânia e da Moldova e pediu que fosse acelerado o processo relativo aos países dos Balcãs Ocidentais, colocando em marcha o alargamento da União Europeia, considerado um investimento geoestratégico fundamental para a segurança. Depois terá de ser decidida a obrigatória adequação das instituições, para que seja possível receber os novos Estados-membros e garantir que tudo funciona, a partir do verão de 2024.

 

O primeiro-ministro [Viktor] Orbán é um político muito pragmático”, tinha afirmado Donald Tusk, a caminho da reunião do Conselho Europeu, depois de ter sido empossado como primeiro-ministro da Polónia, sublinhando que dizia isto como um elogio ao líder húngaro, na véspera da reunião de chefes de Estado e de governo que ia discutir o alargamento da União Europeia (UE), processo que se considerava provável que fosse travado pela Hungria. E assim foi: a Comissão Europeia anunciou que, “após uma avaliação exaustiva e várias trocas de pontos de vista com o governo húngaro”, desbloqueava o acesso do país a 10,2 mil milhões de euros que tinham sido retidos porque Budapeste insistia em políticas que desrespeitavam o Estado de direito, e, no dia da decisão, o Conselho Europeu aprovou o início de negociações formais para a adesão da Ucrânia e da Moldova à UE, ainda que Viktor Orbán tivesse saído da sala pouco antes da votação, por não querer participar no processo. “A adesão à Ucrânia à UE é uma má decisão. A Hungria não quer participar nesta má decisão”, afirmou depois.

 

Pode ler a notícia completa, da autoria de Ricardo Santos Ferreira, na edição de 16 de dezembro do NOVO Semanário.

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